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Bem-vindo a 2025: Salvador no Epicentro da Era da Inteligência Artificial.

Foto do escritor: Sidney MatosSidney Matos

Atualizado: 21 de jan.

Netta Jenkkins em seu livro “The Inclusive Organization – Real Solutions, Impactful Change, and Meaningful Diverty” durante sua narrativa pontua uma questão que em plena revolução Digital ainda sofremos muito com sua gestão e condução, “Análise de Dados”, onde ela ressalta que “Existem um imenso número de identidades culturais, e estas permanecem em constante estado de evolução. 

Precisamos aprender a nos mover em conjunto e integrar essas mudanças em nossos processos, e podemos fazer isso colocando poder nas mãos daqueles que usarão essas palavras para criar sua própria identidade.

É aqui que percebemos que as estruturas organizacionais, os agentes socioeconômicos e a própria sociedade, vão deparar-se com uma verdadeira ruptura no modelo de conduzir suas empresas e negócios. 

É desconstruindo modelos mentais do “Sempre foi Assim”, e primeiramente adaptando e consolidando mecanismos de Liderança, Cultura e Gestão orientados a dados.

Para ampliar a capacidade de fontes diversas do intelecto humano, sem ficar algemado aos fatores limitantes de criação e visão de sociedade, padrões comerciais e de comportamento, crenças e juízo de valor que inviabilizam negócios e afastam as pessoas de gerar riqueza e prosperidade.

Mesmo em 2024 reforçando que ainda existem empresas que não conduzem seus negócios e tomadas de decisão por modelos orientados a dados, é um fato que fortalece nossa tese. Somente construindo ambientes favoráveis, democráticos e diversos, poderemos trazer economias a um patamar mais inclusivo, que atualmente é experimentado por países de primeiro mundo, devido a fortaleza de suas economias, ambientes acadêmicos mais estruturados e acessíveis. Contudo não representa que no aspecto social e ambiental toda esta tecnologia e fontes financeiras estão disponíveis a todos.

Construir empresas duradouras é uma oportunidade em qualquer lugar do planeta, e isso quer dizer, que existe um mercado diante de nós, nos chamando todos os dias para prestar atenção como efetivamente impactamos as pessoas e o meio ambiente em uma arquitetura de abundância econômica.

Ǫuando abordarmos o protagonismo da Inteligência Artificial e de outras tecnologias emergentes, é crucial reconhecer o longo caminho que a América Latina e África ainda precisam trilhar para conquistar um espaço relevante nesse cenário. Apesar do crescimento de startups, iniciativas de pesquisa e políticas públicas voltadas para a IA, as regiões ainda não possuem um cluster próprio e permanecem majoritariamente consumidoras de tecnologias desenvolvidas em países como Estados Unidos, China, Canadá e Israel.

Para mudar essa realidade, é fundamental priorizar o trabalho de base, investindo não somente em educação, mas construindo ambientes favoráveis e democratizando a tecnologia, para proporcionar mais inclusão e diversidade nos espaços tecnológicos. 

Falamos aqui de: políticas públicas, fomentam a inovação aberta, empreendedorismo em IA., HUB de Inovação e um B2B mais flexível. É preciso superar a cultura do imediatismo e da superficialidade, que muitas vezes nos impede de construir soluções robustas e duradouras.

O boletim de junho de 2024, encomendado pela Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel (https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202406/estudo-mostra-que-apenas- 30-da-populacao-tem-habilidades-digitais-basicas) revela um cenário preocupante: a persistente desigualdade no acesso e uso da tecnologia no Brasil, com um distanciamento significativo entre as camadas mais vulneráveis da sociedade e os avanços tecnológicos. Essa realidade evidencia a urgência em promover a dignidade digital para todos, garantindo que a tecnologia seja uma ferramenta de inclusão e desenvolvimento, e não de exclusão e marginalização.

"Ǫuanto às habilidades intermediárias, a diferença da região Nordeste para a região Sudeste é de 9,5 p.p. Considerando que os 88% da população do NE com 10 anos ou mais que não possuem habilidades digitais intermediárias equivalem a aproximadamente 44 milhões de pessoas, cerca de 4,8 milhões de pessoas teriam que alcançar o nível intermediário de habilidades tão somente para que a proporção futura do NE se equipare à atual proporção do SE."

É com este projeto que definimos nossa parceria com o HUB Salvador, trazendo conteúdos e experiências guiados pela força da Inteligência Artificial, aqui, em nossa terra. Sim, Salvador – Bahia! Repleta de maravilhas naturais e uma cultura fantástica e apaixonante. Este projeto também demonstra toda a nossa capacidade intelectual, enquanto referência e traz à luz oportunidades e talentos dos baianos. Apesar de ainda enfrentarmos barreiras de juízo de valor e preconceito, trabalhamos duro, com respeito, excelência e comprometimento em tudo o que entregamos, sem jamais perder a identidade que nos define como baianos.






Ǫuero convidar a todos para uma reflexão inspirada em um encontro virtual chamado “The Converging Metatrends That Will Transform Society”, conduzido por Peter Diamandis, reconhecido como um dos 50+ líderes mais influentes do mundo. Neste encontro, realizado com mais de 400 pessoas ao redor do mundo pelo Zoom – uma das maravilhas tecnológicas que nos presenteiam com a quebra de barreiras geográficas – respiramos e transpiramos o mundo hiperconectado. Peter nos apresentou as principais tendências e desafios projetados para o período entre 2030 e 2050.

Durante o encontro, uma fala ecoou dentro de mim com mais força do que nunca: “Mesmo com tanta dificuldade, ser ousado e querer algo grande é impossível?”. (Deixo o link aqui para quem quiser conhecer mais sobre o conceito: A Five-Year Moonshot Planner).

O material compartilhado por Peter nos auxilia a estruturar e aplicar esse pensamento ousado em qualquer dimensão de nossas vidas, sejam pessoais ou profissionais. Retomando minha fala inicial, destaco a importância de Comunidades e Ecossistemas em reduzir barreiras e fricções que boicotam iniciativas destinadas a edificar ambientes favoráveis e acessíveis.

A Inteligência Artificial é uma força criada e desenvolvida por seres humanos e, ao colocar as pessoas no centro das decisões, torna-se o nosso maior empreendimento enquanto humanidade. Estamos diante de uma transição sem precedentes na história da civilização, onde o principal ativo não é determinado apenas pelo que sentimos através de nossos cinco sentidos ou emoções, mas pela beleza de um atributo único ao ser humano: a sua capacidade de pensar.

Há muito trabalho pela frente. Essa nova era exigirá o desenvolvimento de novas competências, o resgate de outras e o fortalecimento de muitas. Mas encerro este pensamento compartilhando uma certeza: em um cenário de massividade e polarização, precisamos:

  • Fortalecer o essencial: Propósito e Cultura;

  • Impulsionar o necessário: Tecnologia e Modelos de Negócio;

  • Impactar positivamente o que importa: Pessoas e Planeta.

Através de canais de colaboração e acessibilidade, a Era da Inteligência Artificial pode ser vista como um marco exponencial na evolução humana. Nesse vasto oceano de oportunidades, convidamos todos a fazer parte desta onda de transformação, onde Salvador e a Bahia assumem seu protagonismo em meio a uma verdadeira Revolução Digital.

 
 
 

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